26 de maio de 2009

Filhos de uma Nação - Geração " 2005 - 2008"





Algum tempo se passou desde aquele longo mês de Julho... Cada dia que passa é mais um que contamos naquele que será o nosso livro das recordações. Cada dia é um recordar de todos aqueles que foram os nossos bons tempos já vividos… aí … ocorre-nos um único sentimento …. SAUDADE.
Muitos dizem “(…) ah e tal eu não tenho saudades(…)”, mas esses são os que mais estão a senti-las… simplesmente andam a fazer-se fortes.
Todos devemos estar a sentir saudades de todos aqueles momentos de atrofio… Será que alguém se atreve a negar?!
Bem, deixando-me deste palavreado, já que agora tenho a mania que sei escrever, dedico-vos estas palavrinhas na esperança de que vós, filhos desta nação … =) como disse a nossa “mestra”, vos encontreis bem e se lembrem que nem a saudade pode sufocar, nem o medo vos pode impedir de tentar. Acreditem em vocês, usem e abusem do vosso tempo para realizar mais em vez de sonhar, pois por vezes as luzes surgem ao final do túnel quando menos esperamos. Força!!!

19 de maio de 2009

O que muito se diz sobre a ASC

Já se contam alguns anitos desde que se começou a ouvir a falar numa nova área em território português. Inicialmente e mais que hoje, ou talvez não, questionavam-se sobre a importância de tal “novidade” e a cada ano que passa vão-se apercebendo das vantagens da “aquisição”, não tanto quanto deviam, em territórios como os que estamos inseridos.
Ouvimos muita gente falar desta área, mas não se podem englobar nesses muitos, os poucos que dela sabem falar.
Muito boa gente anda por aí a realizar meia dúzia de tarefas, a estimular a participação activa da população e com uma enorme competência de dinamismo sociocultural, mas que de animadores pouco têm. Colocam os sorrisinhos no rosto do povo e pronto… lá vem o louvor, até ao dia em que há a necessidade de colocar cada um em seu lugar, pois começam a aparecer os “verdadeiros” Animadores e começa a sentir-se aquela necessidade de clarificar as designações de cada um.
Infelizmente existem muitas comunidades “adormecidas” que acarretam um determinado desconhecimento do que é e para que serve uma área de intervenção como a Animação Sociocultural.
Já agora… aos que dizem que nós temos uma formação sem interesse aqui fica um possível esclarecimento de que somos capazes de criar condições favoráveis ao desenvolvimento de um processo participativo, promovendo o desenvolvimento das potencialidades dos grupos e das comunidades. Prevemos uma planificação participativa valorizando a intercomunicação, respeitando as ideias dos outros, aceitando, por isso a diferença e visando também a promoção da autonomia individual e colectiva.
O Animador Sociocultural tem uma grande preocupação na organização do espaço, tempo, recursos e estratégias, tendo como finalidade facilitar a vida em grupo, através de um trabalho constante de cooperação e de parceria entre todos os elementos, dando realmente um sentido social às aprendizagens. Há um estímulo constante à autonomia e ao crescimento individual no seio do grupo com o auxílio do outro contribuindo, consequentemente, para o enriquecimento da vida do mesmo.

17 de maio de 2009

Na missão de obter um sorriso mirabolante

Era eu uma criança que soletrava meras palavras e decidiram ensinar-me um novo termo. Supostamente, no meio de muitos porquês, quis saber o que significava essa palavra e então lá fui soletrando letra a letra - “doença”. Na altura não percebia o porquê da existência de tal expressão, mas com o passar do tempo tudo começou a fazer sentido. Conhecimentos adquiridos, famílias doentes, amigos também, enfim…, muitas coisas a lamentar.
Mais tarde falaram-me em problemas mais complicados, não quis acreditar e ignorei, pensei que tudo girava ao meu redor e nada me atingiria, nem a mim, nem aos meus, até que me começaram a ‘roubar’ familiares e foi aí e comecei a perceber o quão cruel e injusta era essa simples junção de meia dúzia de caracteres que, em meros segundos, começaram a deixar um importante significado na vida.
Um dia passei por momentos menos bons na vida… tinha objectivos a atingir, objectivos importantes, o desespero era tanto que não pensei em olhar para trás, nem pensar em esquecer o que estava a passar e esforçar-me para ultrapassar aquela prova de obstáculos que me haviam colocado… estava decidida queria desistir de tudo. Decidi não ouvir ninguém, não aceitar opiniões, pois achava que a única pessoa com opinião certa e firme era EU.
Fizeram-me parar, auto-escutar-me, pensar e mudar de ideias. Assim o fiz com a ajuda de muita gente, principalmente com a TUA.
Hoje, mais do que ninguém, quem necessita de um sorriso, uma brincadeira, uma força extra, qualquer que seja uma palavra de apoio és TU.
Hoje, quem tenta colocar na tua face o belo sorriso mirabolante sou EU.
Nunca uma distância foi capaz de quebrar a enorme força de vontade de ver um amigo sorrir.
Dor, sofrimento, padecimento… enfim, uma infinidade de palavras que muitas das vezes não se conseguem ler no rosto de quem as transporta;
Só quem as SENTE, sabe que as tem;
Só quem as tem, ACREDITA;
Só quem acredita, dá VALOR;
Só quem dá valor, VENCE;
Só quem as vence, pode dar o TESTEMUNHO de que TUDO É POSSÍVEL.
E porque tudo é possível, eu ACREDITO que tu sairás um grande VENCEDOR desta corrida de obstáculos a que a vida te submeteu.
A ti, meu grande amigo, um grande ( bem apertadinho) abraço.
Há muito que se houve falar nesta espécie de “jornal virtual”, onde se encontra todo o tipo de informação, notícias, desabafos, esclarecimentos ou uma simples partilha de ideias, que vai ao encontro de uma inúmera variedade de gostos.
Escrever nunca foi uma coisa que me atraísse, mas usava esta “ferramenta” como forma de ‘ultrapassar uma barreira’, desabafar, produzir ideias, enfim… uma infinidade de coisas.
Inicialmente não achava “muita piada” ao facto de estar a escrever para o mundo, limitava-me a ler a escrita dos outros e a extrair algumas ideias. Comentar o que escreviam, também não sentia o à vontade necessário para tal, parece que existe alguma incerteza do que escrever ‘acerca de…’, mas afinal não nos podemos esquecer que pertencemos a um mundo crítico e que uma opinião nunca é de mais.