5 de setembro de 2009

Um conto e uma viagem de ilusão.

Repleto de árvores, com uma entrada sinalizada e uma portada de madeira, apresenta um caminho de terra batida e, ao longe, ouvem-se ruídos de animais. Logo à entrada estava um cão, mas sem fazer grandes alaridos.
Admirei e decidi entrar  procurando outras investidas. Olhei para o relógio que marcava 13 horas e o céu estava limpinho. O sol brilhava como nunca antes visto e por entre as árvores da floresta conseguia ver alguns raios de sol lá bem no alto.

Continuo a percorrer e vejo um caminho estreito, cheio de pedras e com difícil passagem, mas mesmo assim decidi arriscar. Continuei e percorri esta estrada de obstáculos. Encontro um pote de barro, pequeno, amarelado e destapado. Tenho curiosidade e espreitei-o. Reparei que continha mel e decidi leva-lo comigo. Ao continuar o meu percurso deparo-me com um enorme pedregulho de cor avermelhada e sem forma definida. Tento levar um bocado dela comigo, mas é tão sensível que ao tocar-lhe fica em pó. Desisto e continuo sem a pedra.
Após uma longa caminhada parece-me avistar um pequeno casebre feito de pedra e com cobertura de colmo, uma porta degradante e uma pequena janela verde. Persisto e começo a ver que realmente não é uma ilusão. Bato à porta… espero, mas não há sinal de alguém. Começo a abri-la com cuidado, mas tão velha que era que desfez-se. Olho em redor para apreciar todo o seu formato e apercebo-me que está desabitada. Vou até a rua apanhar ar. Saio, sem porta para fechar e ando à volta do casebre até que vejo um lago no anexo desta. Uma água límpida com efeito espelhado, um cheiro a frescura e com aspecto de ter vida. Toco na água mas, não consigo entrar, era demasiado fria. Começo a ter a sensação que alguém me vigiava, viro-me e reparo que está um cavalo de estatura média, castanho e com ar assustado. Caminho até ele, com medo, toco-lhe e reparo que até é um animal manso. Mesmo com medo, decido caminhar ao lado dele. Sigo-o e reparo que se dirige para um lugar com muita luz. Continuo e apercebo-me que é o final do bosque e vejo ao longe um monte. Persisto até atingir o topo do monte e sinto-me radiante com tamanha beleza. Muitas flores, ar puro e uma vista deslumbrante sobre um pequeno vale. Não fico ali por muito tempo e decido continuar a minha viagem de ilusão neste mundo tão pequeno que me contém.