22 de dezembro de 2009

11 de dezembro de 2009

Lições divertidas

Pedro Paulino Pereira Pinto Pimenta pobre pintor português,
pinta paredes painéis por pouco preço,
precisando podem perguntar,
Praça Pública,
Porto - Portugal.


(Maria de Góis, 85 anos)

30 de novembro de 2009

Feira e Exposição de trabalhos - SCMM

A Santa Casa da Misericórdia de Machico (SCMM) irá acolher, nos dias de 2 a 7 de Dezembro, uma Feira e exposição dos trabalhos realizados pelos Utentes desta instituição.
A Feira estará aberta ao público, nas instalações da SCMM, num horário compreendido entre as 10 e as 18 horas.

Se, na tua sensibilidade, me vês triste, partilha um sorriso comigo e sê Solidário (...)”
[Desconhecido]

24 de novembro de 2009

Oferta: Estágio Profissional de Animador Sócio Cultural‏

Caros(as) amigos(as):
 Divulgo informação que vos pode interessar ou a alguém que conheçam
- Estagiário- Animação Sócio Cultural
- Local: CAO- Centro de Actividades Ocupacionais - CASLAS_ Casa de Santo Amaro
 
O CAO- Centro de Actividades Ocupacionais é uma das valências do Equipamento Social do CASLAS_ Casa de Santo Amaro, destinado a pessoas com deficiência motora e/ ou deficiência mental ligeira, que visa prestar um serviço de transição para a vida adulta e activa, de jovens e adultos com deficiência motora, com prognóstico social e ocupacional independente, mas cuja integração profissional não é possível.

A equipa de trabalho (Equipa Pluridisciplinar) tem por objectivos:
  • Desenvolver acções para avaliação de recursos e de carências de pessoas com dependência e implementar formas de intervenção de acordo com as suas necessidades;
  • promover a autonomia e capacidade de decisão e integração plena na Comunidade;
  • Abordagem individualizada.
No que se refere à função de Animador Sócio Cultural, pretende-se que os candidatos apresentem o seguinte perfil:
  • Formação na área de Animação Sócio Cultural;
  • Competências para programação, desenvolvimento e avaliação de actividades de carácter lúdico, cultural e desportivo;
  • Competências para sugerir e planificar acções e actividades de divulgação e sensibilização;
  • Sensibilidade e motivação para trabalhar com pessoas com deficiência;
  • Capacidade de adaptação às diferenças individuais, situacionais e socio culturais e a ambientes diversos;
Neste sentido, se tiverem alguns candidatos a estágio profissional, peço-lhe que seja dada a indicação para que enviem o curriculum para o email casadesantoamaro@gmail.com ou que contactem telefonicamente Fátima Oliveira ou Patrícia Gonçalves para o 282 782 626, para que se marque uma data e hora para possível entrevista.

4 de novembro de 2009

Blogues adormecidos


Ao início é tudo muito motivador, é uma novidade, uma vontade de querer mostrar aos outros as nossas opiniões, o nosso mundo… as nossas expressões.

Passado um tempo o que é que acontece? ………….. Os Blogues hibernam.

Pois é, este blogue anda hibernado, mas não por falta de motivação ou mesmo vontade de expressar opiniões, deve-se mesmo a uma falta de tempo, mas que brevemente será quebrada a rotina e terão de volta os mais diversos assuntos possíveis.

Às vezes pensamos que as pessoas não nos conhecem, mas ...

Por vezes deparamo-nos com situações em que ficamos no nosso estado de dúvida se os nossos amigos nos conhecem ou não. Quantas vezes nos questionamos sobre isto? Imensas.
Pois é meus amigos... afinal quando menos esperamos alguém decide pregar a sua partidinha.

E se a Cláudia fosse…
...um animal – seria uma borboleta pela sua vontade de querer chegar longe...
...um objectolápis para desenhar um sorriso ao mundo inteiro...
...uma estação do ano - Primavera...
...um meio de transporte – um foguete pela velocidade com que anda...
...uma cor – cor-de-rosa...
...uma parte do corpo – olhos para continuar o seu mundinho de observação...
...uma profissão - várias, consegue ser ' a faz tudo'...
...um brinquedoum jogo qualquer...
...um número - 6...
...uma estrela - Sol pela forma como consegue abrilhantar as pessoas com quem lida...
...um país - Hawai...
...um mês - Agosto...
...uma flor – uma não, imensas… seria um jardim colorido pela sua alegria...
Aos que se deram ao trabalho ...
Um grande Obrigada!

5 de setembro de 2009

Um conto e uma viagem de ilusão.

Repleto de árvores, com uma entrada sinalizada e uma portada de madeira, apresenta um caminho de terra batida e, ao longe, ouvem-se ruídos de animais. Logo à entrada estava um cão, mas sem fazer grandes alaridos.
Admirei e decidi entrar  procurando outras investidas. Olhei para o relógio que marcava 13 horas e o céu estava limpinho. O sol brilhava como nunca antes visto e por entre as árvores da floresta conseguia ver alguns raios de sol lá bem no alto.

Continuo a percorrer e vejo um caminho estreito, cheio de pedras e com difícil passagem, mas mesmo assim decidi arriscar. Continuei e percorri esta estrada de obstáculos. Encontro um pote de barro, pequeno, amarelado e destapado. Tenho curiosidade e espreitei-o. Reparei que continha mel e decidi leva-lo comigo. Ao continuar o meu percurso deparo-me com um enorme pedregulho de cor avermelhada e sem forma definida. Tento levar um bocado dela comigo, mas é tão sensível que ao tocar-lhe fica em pó. Desisto e continuo sem a pedra.
Após uma longa caminhada parece-me avistar um pequeno casebre feito de pedra e com cobertura de colmo, uma porta degradante e uma pequena janela verde. Persisto e começo a ver que realmente não é uma ilusão. Bato à porta… espero, mas não há sinal de alguém. Começo a abri-la com cuidado, mas tão velha que era que desfez-se. Olho em redor para apreciar todo o seu formato e apercebo-me que está desabitada. Vou até a rua apanhar ar. Saio, sem porta para fechar e ando à volta do casebre até que vejo um lago no anexo desta. Uma água límpida com efeito espelhado, um cheiro a frescura e com aspecto de ter vida. Toco na água mas, não consigo entrar, era demasiado fria. Começo a ter a sensação que alguém me vigiava, viro-me e reparo que está um cavalo de estatura média, castanho e com ar assustado. Caminho até ele, com medo, toco-lhe e reparo que até é um animal manso. Mesmo com medo, decido caminhar ao lado dele. Sigo-o e reparo que se dirige para um lugar com muita luz. Continuo e apercebo-me que é o final do bosque e vejo ao longe um monte. Persisto até atingir o topo do monte e sinto-me radiante com tamanha beleza. Muitas flores, ar puro e uma vista deslumbrante sobre um pequeno vale. Não fico ali por muito tempo e decido continuar a minha viagem de ilusão neste mundo tão pequeno que me contém.

29 de agosto de 2009

A Lei da Selva

Desde há muito que se a sociedade portuguesa não faz notar os seus direitos adquiridos. Cada vez mais nos deparamos com lutas banais onde sobrevive o mais forte.
Para quê? Não nos deveríamos respeitar mutuamente? São questões que muitos colocam e, por vezes, até sabem as respostas, mas ficam abismados com o que têm de enfrentar.
Cada vez mais somos forçados a lidar com situações semelhantes a um processo de selecção natural onde sobrevivem apenas os que têm vontade de lutar.
É vergonhoso o caminho que muitos escolhem só para se mostrarem grandes usando métodos inadmissíveis só para ultrapassarem os outros.
Porque é que não se pensa na situação? Será que não procuramos todos a mesma estabilidade?
É injusta e inadmissível a forma como enfrentam as situações. Lutam e fazem com que os outros fiquem para trás através das suas técnicas que simplesmente visam uma visão ‘suja’ perante a comunidade.
Infelizmente pouco ou nada podemos fazer perante estas realidades pois, se repararmos bem, desde há muito que situações destas se têm vindo a fazer notar, onde ‘grandes’ fazem chacota dos que ficam à espera de uma explicação possível para o que se passou.
Enfim… resta-nos esperar por um processo de mudança em ninguém saia prejudicado. (~Sonhar não custa ).

13 de julho de 2009

Eu...

Eu quero: Sorrir e fazer sorrir.
Eu acho: Que tudo tem uma razão de existir.
Eu odeio: Falsidade.
Eu sinto: Saudades de certos tempos.
Eu escuto: Os conselhos de quem os sabe dar.
Eu procuro: Tudo o que o me faça sentir realizada.
Eu arrependo-me: Do tempo que perco com o que não interessa.
Eu importo-me: Com as pessoas que adoro e me são importantes.
Eu sempre: Dou a mão a quem necessita do meu apoio.
Eu não passo sem: Os meus AMIGOS, as minhas asneiras e o belo do descanso numa praia sossegada
Eu acredito: Simplesmente no que quero acreditar.
Eu canto: A toda a hora, em todo o lugar até quando me mandam calar.
Eu adoro: Tudo o que faço por vontade própria.
Eu luto: Contra todas as barreiras que me colocam. Um dia hei-de vencer.
Eu choro: Quando tenho necessidade de o fazer.
Eu tenho esperança: Os optimistas têm sempre ESPERANÇA...
Eu sou: A Cláudia que muitos conhecem, a amiga que muitos adoram, a pessoa que uns odeiam, mas a mesma que muitos queriam em seu redor.

6 de julho de 2009

Associativismo em conferência na ESE de Beja

No âmbito das III Jornadas de Animação Sociocultural, um grupo de alunos do 3º ano do Curso de Animação Sociocultural, irá apresentar uma conferência sobre o "Associativismo" no próximo dia 7 de Julho de 2009 pelas 10h30 horas, no Auditório da Escola Superior de Educação de Beja (ESEB).
Esta Palestra contará com a presença de três oradores/Animadores: Márcio Guerra, Ruben Felicidade e Rui Faustino

3 de julho de 2009

Algo Inexplicável...

Apeteceu-me escrever…
Não sei que transcrever do meu pensamento, mas apeteceu-me escrever …
Sinto por dentro o que ninguém consegue ler no meu rosto.
Sinto …
Uma ausência, uma vontade … tanta coisa diferente resumida num misto de incertezas capaz de me tornar saturada.
Se não fossem estes sentimentos eu estaria …. não sei, não consigo exprimir-me.
Eu gostaria de conseguir explicar o inexplicável, mas sinto-me incapacitada.
Sinto que estou a perder as forças para lutar contra tanta coisa.
Fico sem raciocínio… sem reacção possível para encontrar a solução ideal.
Sinto-me incapacitada e questiono-me o porquê de eu estar assim?!? Obtenho um silêncio, uma ausência de resposta … um sufoco.
Começo a pensar que tamanho silêncio diz-me que não sou ninguém.
Desespero … Começo a ficar, ainda mais, incapacitada.
Já a ficar sem reacção parece-me ouvir uma voz ao longe… parece-me um sinal a dizer que nada está perdido. Começo a recuperar alguma força e aos poucos vou percebendo que o facto de a vida me negar um sonho é um bom motivo para eu negar-lhe muitas lágrimas.

27 de junho de 2009

Oportunidades? …. Onde?


Há muito que se ouve falar em novas oportunidades, mas onde estão? Onde se podem encontrar? Por vezes parece que nem novas, nem menos novas… acontece que esgotaram-se (para não dizer que nunca existiram) as oportunidades que muitos falam.

São imensas as pessoas que esperam e/ou desesperam por uma dessas oportunidades, mas são poucos os que lutam para dar-lhes uma possibilidade de colocar em prática alguns dos conhecimentos que possuem. É inacreditável como são olhados quando “batem” à porta de uma instituição tentando que alguém que lhes dê o devido valor, pois muitas das vezes têm de ouvir comentários inadequados à condição com que se haviam deslocado a tal “sitio”.
O que acontecerá aos que continuam a lutar por uma oportunidade? Será que quem ‘desvaloriza’ quem procura já se esqueceu que um dia, também, passou pelo mesmo que muitos estão a passar? São questões que se levavam com muita frequência, mas que não trazem respostas lógicas ou fáceis de perceber.
Enfim, verdades pouco sorridentes que encontramos em realidades convergentes, mas que um dia atingirão outros níveis, assim esperam os que lutam.

19 de junho de 2009

Um possível esclarecimento sobre: Animação, Património e Educação Ambiental na Infância

Dizem os entendidos que a educação visa uma formação integral e harmoniosa do Homem, considerando a sua dimensão biopsicossocial , pelo que deve estar atenta aos pressupostos e às necessidades culturais de cada indivíduo, de cada grupo e de cada época.

A Animação Socioeducativa deve ser vista como uma educação social, pois é entendida como uma estratégia propícia ao desenvolvimento pessoal e comunitário ou, ainda, como instrumento para a convivência e participação. Nesta vertente educacional objectiva-se um crescimento individual e grupal para o qual contribuem as diversas actividades lúdicas que satisfazem o animador. No entanto, criam-se novos rumos e espaços ao trabalho da Animação Socioeducativa, relacionando-a com a inovadora tecnologia educativa, utilizando diferentes técnicas como teatro, expressão dramática, expressão plástica, expressão musical e jogos.
Deste modo, o domínio da Animação Socioeducativa em especial no domínio infantil poder-se-á atender a princípios tais como, a criatividade, componente lúdica, a actividade geradora de dinâmica, a socialização, a liberdade originária de acções sem constrangimento e por último, a participação (Lopes 2006).

Entende-se um programa de Animação Sociocultural na infância como um conjunto de actividades de carácter lúdico, destinado a crianças entre os 3 e os 6 anos de idade, no caso dos Jardins de Infância, as quais podem desenvolver-se independentemente ou em articulação com a educação formal. Essas actividades passam pela realização de acções ligadas à expressão dramática, ao jogo, à expressão musical, à expressão plástica. Se estiverem articuladas com a educação formal, podem operar como tecnologias educativas ao serviço das áreas formais de ensino, permitindo apoiar o ensino da história, criando e recriando imagens e acontecimentos da época, da língua materna, dramatizando um texto, a matemática, associando conjuntos e números a personagens, além de promover a educação para os valores através da expressão de emoções, sempre que o corpo e a expressão emocional se ligam ao sentido dos ditos valores. Há um outro conjunto de actividades, fora do espaço educativo formal, que relaciona a envolvência da comunidade e da família com a vida.
Assim, a Animação patrimonial e a educação ambiental fazem todo o sentido desde logo no Jardim de Infância.
Considera-se a educação ambiental como um ramo da educação, cuja finalidade é incluir novos padrões de conduta relativa ao ambiente nos indivíduos, grupos sociais e sociedade no seu conjunto, através da aquisição de um sentido de valores e atitudes que avivem um interesse activo e as aptidões necessárias para proteger o ambiente. É considerada como um processo contínuo e permanente, começando no pré-escolar e continuando em todas as fases do ensino formal e não formal.
Este ramo da educação pode ser designado por educação ambiental formal ou informal. É formal se for compreendida no âmbito da rede de ensino envolvendo professores, monitores, animadores, técnicos, estudantes e funcionários. Considera-se informal aquela que se dirige a um grande publico, ou sociedade, e que se vale dos meios de comunicação, como por exemplo os eventos sobre o meio ambiente.
Assim, pode considerar-se a educação ambiental como um processo educativo que utiliza metodologias diversas, com o objectivo de formar novos públicos capacitados de analisar, compreender e julgar problemas ambientais
No que concerne à Educação patrimonial, este é um tema ausente ou pouco comum na actual agenda do ensino básico e pré-escolar. Trata-se da consciência histórica que permite valorizar/preservar a cultura material e a memória da nossa sociedade e de outras que nos precederam em nível local, regional ou nacional. Estudiosos de vários países e órgãos como a UNESCO já demonstraram com muita ênfase que a preservação do património cultural depende, principalmente, do conhecimento e de uma educação voltada à compreensão e valorização da diversidade.
Na opinião de Maria de Lourdes Horta (s.d.) , a educação patrimonial pode ser um instrumento de “alfabetização cultural ” que possibilita ao indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do universo sociocultural e da trajectória histórico-temporal em que está inserido. Este processo leva ao desenvolvimento da auto-estima dos indivíduos e comunidades, e à valorização de sua cultura.
É de salientar que todo este trabalho do Animador não é fácil ou, por vezes, bem visto num contexto educativo, pois e infelizmente nem toda a equipa de trabalho consegue diferenciar as funções de cada um.
Um profissional desta área que se encontre num contexto de Jardim de Infância poderá ser, algumas vezes, alvo de criticas, rebaixas ou até mesmo desvalorização, pois existe sempre alguém que se esquece que o Animador deve preocupar-se em quebrar uma rotina, assim como os tempos mortos existentes nos respectivos locais de intervenção através da criação de “novos desafios” com o objectivo de colmatar as necessidades previamente encontradas. Quanto ao profissional de educação, é de salientar que este deve preocupar-se com a promoção da continuidade educativa, facilitando a transição da criança para a etapa seguinte - escolaridade obrigatória.

11 de junho de 2009

Animação Sociocultural como prática de Intervenção Social

As pessoas que pertencem a uma sociedade são detentoras de uma mesma cultura, dos mesmos costumes, partilhando hábitos e valores, daí que as práticas de convivialidade, como se sabe, não são de hoje. Os homens, enquanto seres sociais, sempre constituíram entre si, espaços e tempos de relação interpessoal, convívio, expressão, troca de saberes e experiências, encontrando-se estas práticas de intervenção social nas relações de família, vizinhança, amigos, grupos de trabalho, entre outras.
A partir dos anos 50, face a problemas sociais que se vinham a verificar, a Animação, através de processos comunitários de convivência, recreação e criação cultural, veio difundir novas práticas culturais que desenvolveram e continuam a desenvolver a intervenção social.
Nos dias de hoje a Animação é entendida como uma estratégia de educação para o desenvolvimento, em diversos espaços onde pode intervir, visto que, procura valorizar as aptidões humanas, promovendo a participação social e a organização de grupos.
Com tudo isto, a intervenção social institucionaliza-se como profissão, nas modalidades: pedagógica, social, lúdico-criativa, ambiental, desportiva, entre outras, de forma a criar condições e facilitar processos de mudança das relações sociais contra as desigualdades económicas, sociais e culturais. Assim, considera-se a intervenção social indispensável nas sociedades de hoje para o desenvolvimento da educação a nível do indivíduo e colectivo.
Em suma, considera-se a Animação como um conjunto de acções, realizadas com base na utilização de um determinado número de técnicas de intervenção, destinadas a promover a participação dos indivíduos, dos grupos, das instituições e das comunidades, com o objectivo de melhorar as relações entre os homens, com vista a favorecer a adaptação a novas realidades, assegurando assim, o desenvolvimento social e colectivo, proporcionando ao indivíduo as condições adequadas ao seu próprio aperfeiçoamento e valorização numa perspectiva global.

26 de maio de 2009

Filhos de uma Nação - Geração " 2005 - 2008"





Algum tempo se passou desde aquele longo mês de Julho... Cada dia que passa é mais um que contamos naquele que será o nosso livro das recordações. Cada dia é um recordar de todos aqueles que foram os nossos bons tempos já vividos… aí … ocorre-nos um único sentimento …. SAUDADE.
Muitos dizem “(…) ah e tal eu não tenho saudades(…)”, mas esses são os que mais estão a senti-las… simplesmente andam a fazer-se fortes.
Todos devemos estar a sentir saudades de todos aqueles momentos de atrofio… Será que alguém se atreve a negar?!
Bem, deixando-me deste palavreado, já que agora tenho a mania que sei escrever, dedico-vos estas palavrinhas na esperança de que vós, filhos desta nação … =) como disse a nossa “mestra”, vos encontreis bem e se lembrem que nem a saudade pode sufocar, nem o medo vos pode impedir de tentar. Acreditem em vocês, usem e abusem do vosso tempo para realizar mais em vez de sonhar, pois por vezes as luzes surgem ao final do túnel quando menos esperamos. Força!!!

19 de maio de 2009

O que muito se diz sobre a ASC

Já se contam alguns anitos desde que se começou a ouvir a falar numa nova área em território português. Inicialmente e mais que hoje, ou talvez não, questionavam-se sobre a importância de tal “novidade” e a cada ano que passa vão-se apercebendo das vantagens da “aquisição”, não tanto quanto deviam, em territórios como os que estamos inseridos.
Ouvimos muita gente falar desta área, mas não se podem englobar nesses muitos, os poucos que dela sabem falar.
Muito boa gente anda por aí a realizar meia dúzia de tarefas, a estimular a participação activa da população e com uma enorme competência de dinamismo sociocultural, mas que de animadores pouco têm. Colocam os sorrisinhos no rosto do povo e pronto… lá vem o louvor, até ao dia em que há a necessidade de colocar cada um em seu lugar, pois começam a aparecer os “verdadeiros” Animadores e começa a sentir-se aquela necessidade de clarificar as designações de cada um.
Infelizmente existem muitas comunidades “adormecidas” que acarretam um determinado desconhecimento do que é e para que serve uma área de intervenção como a Animação Sociocultural.
Já agora… aos que dizem que nós temos uma formação sem interesse aqui fica um possível esclarecimento de que somos capazes de criar condições favoráveis ao desenvolvimento de um processo participativo, promovendo o desenvolvimento das potencialidades dos grupos e das comunidades. Prevemos uma planificação participativa valorizando a intercomunicação, respeitando as ideias dos outros, aceitando, por isso a diferença e visando também a promoção da autonomia individual e colectiva.
O Animador Sociocultural tem uma grande preocupação na organização do espaço, tempo, recursos e estratégias, tendo como finalidade facilitar a vida em grupo, através de um trabalho constante de cooperação e de parceria entre todos os elementos, dando realmente um sentido social às aprendizagens. Há um estímulo constante à autonomia e ao crescimento individual no seio do grupo com o auxílio do outro contribuindo, consequentemente, para o enriquecimento da vida do mesmo.

17 de maio de 2009

Na missão de obter um sorriso mirabolante

Era eu uma criança que soletrava meras palavras e decidiram ensinar-me um novo termo. Supostamente, no meio de muitos porquês, quis saber o que significava essa palavra e então lá fui soletrando letra a letra - “doença”. Na altura não percebia o porquê da existência de tal expressão, mas com o passar do tempo tudo começou a fazer sentido. Conhecimentos adquiridos, famílias doentes, amigos também, enfim…, muitas coisas a lamentar.
Mais tarde falaram-me em problemas mais complicados, não quis acreditar e ignorei, pensei que tudo girava ao meu redor e nada me atingiria, nem a mim, nem aos meus, até que me começaram a ‘roubar’ familiares e foi aí e comecei a perceber o quão cruel e injusta era essa simples junção de meia dúzia de caracteres que, em meros segundos, começaram a deixar um importante significado na vida.
Um dia passei por momentos menos bons na vida… tinha objectivos a atingir, objectivos importantes, o desespero era tanto que não pensei em olhar para trás, nem pensar em esquecer o que estava a passar e esforçar-me para ultrapassar aquela prova de obstáculos que me haviam colocado… estava decidida queria desistir de tudo. Decidi não ouvir ninguém, não aceitar opiniões, pois achava que a única pessoa com opinião certa e firme era EU.
Fizeram-me parar, auto-escutar-me, pensar e mudar de ideias. Assim o fiz com a ajuda de muita gente, principalmente com a TUA.
Hoje, mais do que ninguém, quem necessita de um sorriso, uma brincadeira, uma força extra, qualquer que seja uma palavra de apoio és TU.
Hoje, quem tenta colocar na tua face o belo sorriso mirabolante sou EU.
Nunca uma distância foi capaz de quebrar a enorme força de vontade de ver um amigo sorrir.
Dor, sofrimento, padecimento… enfim, uma infinidade de palavras que muitas das vezes não se conseguem ler no rosto de quem as transporta;
Só quem as SENTE, sabe que as tem;
Só quem as tem, ACREDITA;
Só quem acredita, dá VALOR;
Só quem dá valor, VENCE;
Só quem as vence, pode dar o TESTEMUNHO de que TUDO É POSSÍVEL.
E porque tudo é possível, eu ACREDITO que tu sairás um grande VENCEDOR desta corrida de obstáculos a que a vida te submeteu.
A ti, meu grande amigo, um grande ( bem apertadinho) abraço.
Há muito que se houve falar nesta espécie de “jornal virtual”, onde se encontra todo o tipo de informação, notícias, desabafos, esclarecimentos ou uma simples partilha de ideias, que vai ao encontro de uma inúmera variedade de gostos.
Escrever nunca foi uma coisa que me atraísse, mas usava esta “ferramenta” como forma de ‘ultrapassar uma barreira’, desabafar, produzir ideias, enfim… uma infinidade de coisas.
Inicialmente não achava “muita piada” ao facto de estar a escrever para o mundo, limitava-me a ler a escrita dos outros e a extrair algumas ideias. Comentar o que escreviam, também não sentia o à vontade necessário para tal, parece que existe alguma incerteza do que escrever ‘acerca de…’, mas afinal não nos podemos esquecer que pertencemos a um mundo crítico e que uma opinião nunca é de mais.