Se meu andar é hesitante e minhas mãos trêmulas, ampare-me.
Se minha audição não é boa, e tenho de me esforçar para ouvir o que você está dizendo, procure entender-me.
Se minha visão é imperfeita e o meu entendimento escasso, ajude-me com paciência.
Se minha mão treme e derrubo comida na mesa ou no chão, por favor, não se irrite, tentei fazer o que pude.
Se você me encontrar na rua, não faça de conta que não me viu. Pare para conversar comigo. Sinto-me só.
Se você, na sua sensibilidade, me ver triste e só, simplesmente partilhe comigo um sorriso e seja solidário.
Se lhe contei pela terceira vez a mesma história num só dia, não me repreenda, simplesmente ouça-me. Se me comporto como criança, cerque-me de carinho.
Se estou doente e sendo um peso, não me abandone.
Se estou com medo da morte e tento negá-la, por favor, ajude-me na preparação para o adeus.
(AUTOR DESCONHECIDO)
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