12 de junho de 2010

Competir e prejudicar para quê?!

Infelizmente a nossa sociedade está a tornar-se, cada vez mais, num meio onde só se está bem quando se vê o vizinho numa situação menos boa.
Torna-se, a cada dia que passa, importante saber (ou será aprender?) lidar com os imprevistos que surgem quando tudo parece estar a correr às mil maravilhas, criando “caminhos adequados” para enfrentarmos o mal e atingirmos o bem. Mas, o que se tem vindo a notar é que os “seres” que dizem ser sociais vivem na alegria de “destruir” o seu vizinho, o colega, o conhecido, aquele ser que faz parte do mesmo quotidiano e que possui as mesmas características enquanto membro de determinada sociedade.
Para quê sentir-se feliz ao dar um passo em frente do outro?
Que vantagens prejudicar se indirectamente de auto-prejudica?
Porquê?
São questões que surgem e, por sua vez, fazem pensar, mas e as respostas? Será que se consegue compreender?
Possivelmente… sim, possivelmente… não.
É compreensível e admissível que cada um tenha os seus objectivos, as suas metas e ambições, mas tudo teria uma melhor compreensão se cada qual o fizesse de forma “saudável”, sem intrigas, colaborando e aceitando a colaboração dos outros, pois o produto final teria, sem dúvida, um saber bem requintado.
Infelizmente nem todos vemos as coisas da melhor forma possível, mas sim vive-se a desejar o mal alheio, ri-se do fracasso do outro e pior que tudo isto vive-se a invejar as qualidades do vizinho.
Porquê?
Porque quer-se ser igual a ele e não se consegue, então desejar o mal é o melhor?!
Porque quer-se ser mais que ele e então ri-se quando as coisas correm mal?!
Porque somos arrogantes e não se aceita a ajuda do tal colega, amigo ou seja lá o que for, só para não se sentir inferiorizado?
Nada disto faz sentido, por isso, torna-se urgente educar estas sociedades para que:
• Se preservem aqueles valores que lhes são característicos;
• Sejam valorizadas as relações interpessoais com aqueles que nos rodeiam;
• Se ponham de parte invejas, arrogâncias e competitividades sujas;
• Se saiba aceitar a opinião os outros;
• Se aprenda a respeitar as diferenças;
• Se oiça o conselho daquele que nos quer bem;
Enfim, uma serie de pontos que muitos defendem e poucos cumprem, pois o que mais se vê é a “loucura” do querer ser melhor.
E se cada um de nós se limitasse a “cumprir” cada um destes pontos... teríamos uma sociedade melhor?!
Pare e reflicta, mas não cruze os braços… ajude outro ser social a mudar esta realidade.

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